terça-feira, 31 de janeiro de 2012

REMÉDIOS À BASE DE ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO

Em épocas de epidemias de dengue, nunca é demais lembrar que as pessoas com suspeita desta doença não podem tomar remédios à base de ácido acetil salicílico ou que contém a substância associada. Também devem ser evitados remédios com salicilamida associada. 
Para saber o que tomar é preciso olhar a composição na bula do medicamento!  
O site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)  oferece um sistema de busca onde se pode procurar todos os medicamentos que contém as substâncias.
Confira a lista:
AAS
AAS Protect
Acecílico
Acectil
Aceticil
Acetildor
Acetilessin
Acidalic
Ácido acetil salicílico
Anacetil
Anacin
Anacold
Analgermon
Analgesin
Antifebrin
Antitermin
Asetisin
AS-Med
Aspirina
Aspirina C Efervescente
Aspirina Impact
Aspirina Prevent
Aspissen
Assedatil
Assetil
Bayaspirina
Benegrip
Bufferin
Bufferin Cardio
Caas
Cafiaspirina
Cafiaspirina
Calmador
Cardio AAS Entérico
Cardioaas
Cheracap S
Cibalena A
Cimaas
Cordiox
Coristina D
Dausmed
Doloxene – A
Doribel
Doril
Doril C
Dormec
Drenogrip
Ecasil-81
Engov
Enjoy
Excedrin-E
Florialgin
Funds ácido acetil salicílico
Funed ácido acetil salicílico
Furp – ácido acetil salicílico
Griperal
Gripin C
Iquego ácido acetil salicílico
Ivb – ácido acetil salicílico
Lafepe – ácido acetil salicílico
Lafergs – ácido acetil salicílico
Lepemc AAS 100mg
Lepemc AAS 500
Lfm – ácido acetil salicílico
Melhoral C
Melhoral Infantil
Mialgin
Migrane
Nuplam – ácido acetil salicílico
Orosprevent
Prevencor
Prevencor Pril
Resfriol S
Resprax
Salicetil
Salipirin
Salisvit C
Salitil
Sifaas
Sinutab
Somalgin
Somalgin Cardio
Sonrisal
Superhist
Thrombo Ass
Tri – Bufered Aspirin
Vasclin
Vita Grip
Entretanto, não esqueça que em casos de suspeita de dengue é preciso procurar o atendimento médico imediatamente!
Um abraço, e saiba mais com saúde!
Daniela Cerqueira

 

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PANCREATITE

Você já ouviu essa palavra? Sabe o que ela significa? Não??? Então, fique por dentro...

Pancreatite é uma dor epigástrica intensa centralizada próximo ao umbigo e irradiando-se para as costas; dor esta, agravada pelo consumo de alimentos gordurosos e/ou de álcool. Pode ocorrer na forma aguda ou crônica, sendo que nesta última, ocorre uma lesão tecidual irreversível, a qual tende a evoluir para perda significativa da função pancreática; na forma aguda, os doentes sofrem uma perda de peso associada a naúseas e vômitos.
Apesar da inflamação subsequente provocar dor intensa, acúmulo de grande volume de líquido no terceiro espaço, necrose de gordura pancreática com consumo de cálcio sérico e, ocasionalmente, hemorragia, não há motivos para desespero, pois é uma doença perfeitamente curável. Basta apenas, que ao sentir qualquer sintoma, o doente seja imediatamente levado ao hospital, ou posto de saúde; pois, a forma aguda é curável em alguns dias, com repouso e uso de antibióticos e analgésicos (para diminuir as dores e ajudar na desinflamação do órgão atingido); já na forma crônica, o paciente é submetido a uma cirurgia.
Algumas das possíveis causas desta doença são: doença do trato biliar, alcoolismo, estrutura orgânica anormal, distúrbios metabólicos ou endócrinos, cistos ou tumores pancreáticos, úlceras pépticas penetrantes, traumatismo penetrante e infecção viral ou bacteriana. Já os fatores de risco estão no uso de glicocorticóides, sulfonamidas, tiazidas e anticoncepcionais hormonais; insuficiência renal e transplante de rim; hereditariedade; fatores emocionais ou neurogênicos.
Estudos comprovam que a incidência na forma aguda é de 2 de cada 10.000 pessoas, já na crônica é de 2 de cada 25.000; além disso, que acomete homens com maior frequência do que mulheres, e negros quatro vezes mais do que brancos.
Alguns exames laboratoriais e radiografias são necessários para o diagnóstico da doença. A tomografia computadorizada e a ultra-sonografia revelam aumento do diâmetro pancreático e a presença de cistos pancreáticos e pseudocistos; já as radiografias abdominais e torácicas estabelecem as diferenças entre pancreatite e outras doenças que provocam sintomas semelhantes, e também detectam derrames pleurais.
Alguns sintomas da pancreatite são: hipotensão, taquicardia, febre, dispnéia, ortopnéia, icterícia generalizada, dor à palpação, rigidez e defesa do abdome.
O tratamento é transfusões de sangue (se houver hemorragia), dieta zero, abstinência de álcool e cafeína, atividade física conforme a tolerância. Uma vez iniciada a resolução da crise, a alimentação deve ser por via oral e com baixo teor de gordura, e proteína implementada gradualmente.
O paciente deve manter volume hídrico normal (tomar bastante água, mesmo quando não tiver sede) e iniciar mudanças no estilo de vida (fazer dieta de gordura e praticar exercícios físicos moderados).

Bom, espero ter ajudado vocês. Caso persista alguma dúvida sobre este tema, não hesitem em mandar suas perguntas, farei o possível para respondê-las o mais rápido possível.
E lembrem-se: este blog é meu, é nosso! É feito pelos nossos questionamentos sobre as doenças, então se quizerem saber mais sobre uma outra patologia, mande-me, quem sabe o próximo assunto pode ser a sua sugestão?
Um abraço,
Daniela Cerqueira